Aceleração máxima: as vantagens do sistema quick shifter
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Aceleração máxima: as vantagens do sistema quick shifter
A troca de marchas tem mais influência na aceleração do que você imagina. Testamos o quick shifter e mostramos em números quanto se ganha com o sistema.
Um amigo preparador costuma dizer que qualquer pequena melhoria vale a pena, porque uma vantagem sobre a moto que está ao lado basta para chegar à frente. E quando se somam vários aprimoramentos aqui e ali... Esta é a realidade no desenvolvimento das esportivas que vemos na MotoGP e nas ruas, que disputam frações de segundo a cada inovação. Nos últimos anos as fabricantes perceberam que as trocas de marcha também mereciam atenção e poderiam se tornar um fator decisivo nas pistas. Surgiram os sistemas quick shifter e de embreagem dupla, mas foi este primeiro que ganhou as ruas por ser mais simples e de fácil adaptação a um câmbio tradicional.
O assistente eletrônico deixa a troca de marcha mais rápida do que qualquer um de nós conseguiria ao eliminar o uso da embreagem e a necessidade de aliviar o acelerador para a mudança. Funciona assim: um sensor instalado na articulação do pedal de câmbio identifica a pressão do pé para iniciar a troca, a central eletrônica da moto responde cortando ignição e combustível por uma fração de segundo e a marcha superior é facilmente engatada sem acionamento da alavanca. Além de ser mais rápido, a queda de rotação é mínima e a eliminação da embreagem no processo não deixa de ser um conforto. O quick shifter já é item de série em modelos esportivos, sport-touring e naked de BMW, Ducati, KTM, Yamaha, Kawasaki e Triumph, mas sem dúvida é uma tendência que a cada ano alcança novos modelos.
A sensação da troca rápida durante uma aceleração, sem usar embreagem ou aliviar a manopla direita, já é um estimulante por si só, mas queríamos traduzir isso além da subjetividade. Para conseguir isso em números instalamos nossa telemetria em duas unidades da Triumph Daytona, o único modelo que atualmente tem opções com e sem o sistema, respectivamente nas versões R e standard. Usando o mesmo conjunto de motor e transmissão foi possível identificar exatamente o ganho de aceleração da R, que difere nos conjuntos de freio e suspensão mais sofisticados, algo que não interfere neste caso. A única variação relevante entre elas são os 2 kg a mais da R, ou 1% do conjunto moto-piloto. Irrelevante e que não daria vantagem ao sistema quick shifter, de qualquer maneira.
Partindo da imobilidade, em 600 metros de aceleração foi possível trocar de marcha quatro vezes. Com a versão standard o conta-giros indicava uma queda de 500 rpm a cada mudança, o dobro da redução de apenas 250 rpm com o quick shifter da R. A marca dos 500 metros foi atingida primeiro pela R a 216 km/h, seguida da standard a 213 km/h. Ambas passaram de 220 km/h reais nessa pequena reta de arrancada, mas a velocidade foi atingida 21 metros antes com a R, que foi até 30 centésimos mais rápida e atingiu uma velocidade máxima 4 km/h maior ao fim do trecho. Se com apenas quatro trocas de marcha a vantagem já foi significativa, é possível projetar a vantagem de tempo se acumulando em um trecho maior ou a cada volta em um circuito onde se elevem as marchas uma dezena de vezes.
Sua moto não tem quick shifter e você ficou com água na boca? O sistema também pode ser instalado como acessório original nas BMW da família R 1200 e nas outras Triumph 675 (Daytona e Street Triple) por valores que variam de R$ 1.700 a R$ 3.900. A preços semelhantes dos sistemas originais mais em conta também existem componentes importados de boas marcas que podem ser instalados em um grande número de modelos.
Um amigo preparador costuma dizer que qualquer pequena melhoria vale a pena, porque uma vantagem sobre a moto que está ao lado basta para chegar à frente. E quando se somam vários aprimoramentos aqui e ali... Esta é a realidade no desenvolvimento das esportivas que vemos na MotoGP e nas ruas, que disputam frações de segundo a cada inovação. Nos últimos anos as fabricantes perceberam que as trocas de marcha também mereciam atenção e poderiam se tornar um fator decisivo nas pistas. Surgiram os sistemas quick shifter e de embreagem dupla, mas foi este primeiro que ganhou as ruas por ser mais simples e de fácil adaptação a um câmbio tradicional.
O assistente eletrônico deixa a troca de marcha mais rápida do que qualquer um de nós conseguiria ao eliminar o uso da embreagem e a necessidade de aliviar o acelerador para a mudança. Funciona assim: um sensor instalado na articulação do pedal de câmbio identifica a pressão do pé para iniciar a troca, a central eletrônica da moto responde cortando ignição e combustível por uma fração de segundo e a marcha superior é facilmente engatada sem acionamento da alavanca. Além de ser mais rápido, a queda de rotação é mínima e a eliminação da embreagem no processo não deixa de ser um conforto. O quick shifter já é item de série em modelos esportivos, sport-touring e naked de BMW, Ducati, KTM, Yamaha, Kawasaki e Triumph, mas sem dúvida é uma tendência que a cada ano alcança novos modelos.
A sensação da troca rápida durante uma aceleração, sem usar embreagem ou aliviar a manopla direita, já é um estimulante por si só, mas queríamos traduzir isso além da subjetividade. Para conseguir isso em números instalamos nossa telemetria em duas unidades da Triumph Daytona, o único modelo que atualmente tem opções com e sem o sistema, respectivamente nas versões R e standard. Usando o mesmo conjunto de motor e transmissão foi possível identificar exatamente o ganho de aceleração da R, que difere nos conjuntos de freio e suspensão mais sofisticados, algo que não interfere neste caso. A única variação relevante entre elas são os 2 kg a mais da R, ou 1% do conjunto moto-piloto. Irrelevante e que não daria vantagem ao sistema quick shifter, de qualquer maneira.
Partindo da imobilidade, em 600 metros de aceleração foi possível trocar de marcha quatro vezes. Com a versão standard o conta-giros indicava uma queda de 500 rpm a cada mudança, o dobro da redução de apenas 250 rpm com o quick shifter da R. A marca dos 500 metros foi atingida primeiro pela R a 216 km/h, seguida da standard a 213 km/h. Ambas passaram de 220 km/h reais nessa pequena reta de arrancada, mas a velocidade foi atingida 21 metros antes com a R, que foi até 30 centésimos mais rápida e atingiu uma velocidade máxima 4 km/h maior ao fim do trecho. Se com apenas quatro trocas de marcha a vantagem já foi significativa, é possível projetar a vantagem de tempo se acumulando em um trecho maior ou a cada volta em um circuito onde se elevem as marchas uma dezena de vezes.
Sua moto não tem quick shifter e você ficou com água na boca? O sistema também pode ser instalado como acessório original nas BMW da família R 1200 e nas outras Triumph 675 (Daytona e Street Triple) por valores que variam de R$ 1.700 a R$ 3.900. A preços semelhantes dos sistemas originais mais em conta também existem componentes importados de boas marcas que podem ser instalados em um grande número de modelos.
Davidson- 600cc
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Re: Aceleração máxima: as vantagens do sistema quick shifter
Muito show
Tenho vontade de colocar na minha
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Bruno Lopes- Moderador
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Re: Aceleração máxima: as vantagens do sistema quick shifter
Mesmo não utilizando em autódromo, depois que instalar ou tiver uma moto com quick shifter não irá querer outra coisa ... muito legal ...
A BMW nova já vem com ele com as machas para cima e para baixo também. A minha é só para cima.
Acho que já existe QS hoje para instala que permite as duas opções.
Falem com o Bruno Full Race.
A BMW nova já vem com ele com as machas para cima e para baixo também. A minha é só para cima.
Acho que já existe QS hoje para instala que permite as duas opções.
Falem com o Bruno Full Race.
LLS- Moderador
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